O ritmo de colheita da safra de soja 2024/25 avançou favorecido por condições climáticas estáveis, como dias ensolarados e tempo seco. No entanto, mesmo que o clima tenha colaborado, os resultados estão longe do previsto. Nos 39 municípios de abrangência da regional da Emater/RS-Ascar de Soledade, a área plantada chega a 501 mil hectares. Destes, 220 mil estão no Baixo Vale do Rio Pardo, 211 mil na região Alto da Serra do Botucaraí e 70 mil no Centro-Serra. Nesses lugares, a colheita está praticamente concluída.
Apesar dos avanços das máquinas nas lavouras, o que se verifica é uma frustração com a quebra na produção. A baixa ocorre em razão da falta de chuva na segunda quinzena de fevereiro e na maior parte de março, que impactou nas lavouras. Isso resultou em ciclo encurtado, redução no tamanho dos grãos e aumento nas perdas.
LEIA TAMBÉM: Alliance One Brasil celebra 20 anos voltada ao futuro
Publicidade
“A safra registrou grande restrição hídrica, o que resultou numa quebra bastante elevada da produção”, diz o assistente técnico da Emater regional de Soledade, Josemar Parise. Segundo ele, por conta da escassez de chuva na fase de enchimento de grãos, o ciclo de colheita foi antecipado em pelo menos dez dias.
A estimativa inicial, que era de 53 sacas por hectare na região, agora, em processo final de colheita, caiu para uma média de 35 a 37 sacas por hectare. Isso corresponde a uma redução de 33,9% ante o projetado. Mas ainda restam algumas áreas de resteva de tabaco e milho safrinha, nas quais a semeadura ocorreu mais tarde. “Pode-se dizer que 99% está colhida, porque o clima foi favorável, são 35 dias praticamente sem chuvas que poderiam prejudicar o processo”, afirma Parise. Entre as lavouras remanescentes, onde a soja foi semeada mais tarde, a maturação está bem adiantada.
Publicidade
quer receber notícias de Santa Cruz do Sul e região no seu celular? Entre no NOSSO NOVO CANAL DO WhatsApp CLICANDO AQUI 📲 OU, no Telegram, em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça agora!