Era por volta das 6 horas da manhã desta terça-feira, 14, quando agentes do Ministério Público do Rio Grande do Sul bateram à porta da Câmara de Vereadores, para revistar o gabinete do vereador Henrique Hermany (Progressistas). Ele é um dos alvos da Operação Controle, que investiga fraudes em licitações, peculatos – desvios de valores públicos realizados por funcionários públicos – e lavagem de dinheiro. Além dele, o vice-prefeito e secretário da Saúde, Elstor Desbessell, também foi afastado, assim como mais quatro secretários e outros servidores municipais, além de empresários.

Ocupando uma cadeira na Câmara desde 2021, quando foi o vereador mais votado do Progressistas, partido do qual é presidente municipal, o envolvimento de Henrique com a política já vem da família. Ele é filho da prefeita Helena Hermany e do ex-prefeito e secretário de Obras Edmar Guilherme Hermany, que ocupou o Executivo municipal entre 1993 e 1996. Henrique também ocupava o cargo de líder do Governo na Câmara.

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Nascido em 1979, Henrique é formado em Direito, com especialização em Direito de Família e Sucessões e MBA em Gestão Hospitalar. Já na sua experiência com a gestão pública, ele foi assessor jurídico da Prefeitura e da Câmara de Vereadores de Vale do Sol, além de Secretário Municipal de Segurança, Defesa Civil e Esporte e Secretário Municipal de Saúde em Santa Cruz. Também foi diretor administrativo-financeiro do IPE-Saúde.

O envolvimento de Henrique Hermany também passa fortemente pelo esporte: ele já foi presidente do Departamento de Futebol Monte Alverne, além de ter sido vice-presidente de futebol e ex-presidente do Conselho Deliberativo do FC Santa Cruz. Em outubro, ele era cogitado para assumir a presidência do Galo em 2024, após a saída de Miguel Schuck.

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