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Rádio Rio Pardo: há 29 anos na cobertura de notícias da Cidade Histórica

Quando o radialista Arnaldo Ballvé assumiu a tradicional Voz do Poste de Rio Pardo – antigo serviço de alto-falantes instalados nos postes das praças gerenciado por Antônio Tomazo Reina, o Seu Mazzoti – estava, na verdade, lançando as sementes para um novo formato de comunicação na Cidade Histórica. Pouco tempo depois, em 6 de dezembro de 1952, estava no ar a Rádio Rio Pardo, ZYU 35, na frequência 1.550 kHz.

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Inicialmente integrante da Rede Alto Taquari, em 1985 a emissora passou das Emissoras Reunidas de Ballvé para a Sociedade Radiofusão Fortaleza Ltda., formada por empresários de Rio Pardo, que, em 1991, cedeu a concessão para a Gazeta Grupo de Comunicações. “Com certeza foi uma evolução na nossa história, pois passamos a ter mais estrutura. O trabalho se modernizou”, afirma o locutor veterano Luiz Carlos Gama Figueiró, o Cacaio, que há 41 anos compõe o time de radialistas da emissora.

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Nessa trajetória, que soma quase 70 anos, a Rádio Rio Pardo conquistou a audiência de Rio Pardo e da região com uma programação que vai do jornalismo ao entretenimento, sem esquecer das coberturas esportivas, que ultrapassaram fronteiras e tiveram inclusive abrangência internacional. “Pelos anos de 1980, a rádio acompanhou os jogos da seleção brasileira e esteve presente no Chile, em São Paulo e no Rio de Janeiro”, lembra Cacaio.

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Credibilidade que chega a 70 mil leitores de 30 municípios

Desde o início atenta às demandas e aos assuntos de interesse da comunidade local e regional, em 1965 a emissora transmitiu com detalhes a vinda do então presidente da República, general Castelo Branco, em visita à Escola Militar, onde hoje funciona o Centro Regional de Cultura. Em 1990, o dia 23 de setembro entrou para a história, com a cobertura da queda da ponte sobre o Rio Jacuí, após um dos pilares ser atingido por um barco graneleiro chamado Alazão, da Empresa de Navegação Minuano.

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A aposta da rádio nas notícias que cercam Rio Pardo é, justamente, um dos pontos fortes da emissora. Para o gerente, Ricardo Figueiró, mais do que informar, é missão dos veículos de comunicação levar mensagens positivas à comunidade. “Essa relação que temos com a notícia nos dá credibilidade e sustentação. As pessoas acreditam no que a rádio fala e é para manter essa confiança e, por consequência, a prestação de serviço à comunidade que sempre vamos trabalhar”, declara.

Diante do processo de portabilidade das emissoras AM para FM, Rio Pardo não ficou para trás. Com a transição, a emissora passou da 790 AM para 103,5 FM, com potência de 3 kw. No mapa de cobertura, cerca de 30 municípios dos vales do Rio Pardo e Jacuí, além da Região Carbonífera. “Com mais qualidade no sinal, vamos apostar na área musical e dar mais destaque aos acontecimentos da vizinha Pantano Grande no nosso programa carro-chefe, Cidade Alerta”, adianta Figueiró.

Companhia de todas as horas
Uma das mais tradicionais atrações da emissora, o Cidade Alerta está entre os programas preferidos da aposentada Marlene Batista Pinho, 72 anos. Mas na sua casa o rádio permanece ligado e sintonizado na 103,5 FM praticamente o dia inteiro. “É a minha companhia”, diz ela, que mora com o filho caminhoneiro e, por isso, fica sozinha por vários dias. Nos comunicadores e em toda a equipe que faz a Rádio Rio Pardo acontecer, dona Marlene encontrou uma segunda família. Suas visitas ao estúdio são frequentes, tanto que já é conhecida por todos os funcionários. E a sua participação marca presença todos os dias. “Sempre espero para ouvir o meu abraço”, conta.

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O carinho pela emissora é cultivado desde a infância, quando ouvia a rádio juntamente com os familiares. Da época em que a programação era transmitida em Amplitude Modulada, dona Marlene lembra dos programas tradicionalistas ao vivo. Mas uma das principais memórias que guarda com carinho é quando recebeu uma homenagem da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) como a funcionária mais antiga do comércio rio-pardense – fato que, obviamente, foi noticiado pela rádio. “Além de ser minha companheira amiga, a Rádio Rio Pardo é quem eu procuro quando preciso reivindicar alguma melhoria na cidade. Sempre funciona”, garante.

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