Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

Santa Cruz

Diretor detalha etapas de ‘InfiniMundo’ em oficina do Festival de Cinema

Foto: Albus Produtora

Diego Müller ministrou oficina nesta tarde

O primeiro longa-metragem gravado na região de Santa Cruz do Sul e Sinimbu foi um marco na história audiovisual da região. Na tarde desta quinta-feira, 26, InfiniMundo foi tema da terceira oficina do 6º Festival Santa Cruz de Cinema. A produção foi detalhada pelo codiretor, Diego Müller. Os participantes puderam entender as etapas da produção do filme, desde escolha das locações até o momento atual, de finalização da obra.

LEIA TAMBÉM: InfiniMundo: gravação de filme transforma interior de Santa Cruz em fantasia

Os cenários de Travessão Dona Josefa, em Santa Cruz, e Linha Rio Grande, Sinimbu, compuseram a cidade fictícia chamada de “Bons Costumes”, onde a história do filme se passa. A direção foi compartilhada entre Diego Müller e Bruno Martins, enquanto a produção foi dos dois em parceria com Pablo Müller.

Publicidade

No bate-papo, ele compartilhou bastidores da escolha de elenco e equipe, ensaios, referências visuais e outros detalhes da produção. Algumas fases, no entanto, já eram conhecidas do grupo. Isso porque boa parte da turma era composta por figurantes do longa-metragem. “Eles participaram de uma etapa do filme, mas não conheciam todo o processo antes disso e o atual, de finalização”, explicou Müller. Por isso, a tarde também foi momento de reencontrar os colegas de figuração. Brincaram, entre risos, com uma frase dita por Diego muitas vezes antes: “Silêncio no set!”.

LEIA TAMBÉM: Curtas da segunda noite do Festival Santa Cruz de Cinema agradam ao público

A aposentada Ivone Machado, de 74 anos, era uma das atrizes presentes na oficina que participou da figuração. “Foi muito legal, eu não fazia ideia do que era um set de gravação, de tudo que envolvia”, contou. “Foram duas semanas incríveis [gravando], jamais vou esquecer”. Ela é uma entusiasta da arte desde sempre. Ainda criança, assistia peças de teatro em alemão no interior de Santa Cruz do Sul, onde mora. Hoje, integra um grupo de teatro de Rio Pardinho – as idades dos 11 integrantes variam de 59 a 78 anos. “Gosto de fazer as oficinas porque sempre se aprende algo novo”, disse.

Publicidade

Ivone Machado foi figurante em InfiniMundo: “Incrível” | Foto: Albus Produtora

LEIA TAMBÉM: VÍDEO: “Cinema precisa tocar na alma”, diz Nando Cunha em entrevista exclusiva

A importância do Festival para o InfiniMundo

Uma das primeiras histórias contadas por Müller na tarde desta quinta-feira foi a ligação entre o Festival Santa Cruz de Cinema e a produção do longa-metragem. Isso porque ele estava a caminho do evento, no ano passado, quando convidou o diretor Bruno Martins para visitar e explorar a região. “A gente mal parou no Festival, rodamos muito até encontrar Travessão Dona Josefa. Foi curioso, porque estávamos quase desistindo, um calorão, quando vimos a pontinha da igreja e aí encontramos o que queríamos”, contou.

Todo o processo, inclusive os percalços e burocracia, foram compartilhados por ele com a turma. “A gente descobriu que Santa Cruz tem um evento a cada fim de semana. E aí não tinha hotel pra gente, não tinha data”, detalhou. Foi preciso rever o período de gravação e uma atriz do elenco teve de ser substituída em função disso. Müller ressaltou, no entanto, a importância da Santa Cruz Film Commission (recém-criada na época) e do apoio da Prefeitura para o bom desenvolvimento da obra.

Publicidade

LEIA TAMBÉM

Quem é Diego Müller

Além de ter InfiniMundo no currículo, Diego Müller roteirizou e dirigiu 11 curtas-metragens, dentre eles Cortejo Negro (2008), vencedor dos prêmios de Melhor Direção, Melhor Produção Executiva e Melhor Fotografia na Mostra Gaúcha do 36º Festival de Cinema de Gramado e do Prêmio de aquisição do Canal Brasil na 12ª Mostra de Cinema de Tiradentes; A Invasão do Alegrete, vencedor dos Kikitos de Melhor Roteiro e Melhor Ator, para Miguel Ramos, no 37º Festival de Cinema de Gramado; e Maria (2020) escolhido Melhor Filme no BIMIFF (Brazil International Monthly Film Festival) e Melhor Atriz na Mostra Regional do 12º Festival Internacional de Cinema da Fronteira.

Entre 2012 e 2020, Diego atuou na TV Globo, tendo participado de diversas novelas, dentre elas Flor do Caribe (2013), Em Família (2014), Sete Vidas (2015), A Regra do Jogo (2015), Sol Nascente (2016) e Tempo de Amar (2017).

Em 2022, lançou o documentário em longa-metragem Bandoneando – A busca pelos Bandoneonistas negros da Campanha Gaúcha, projeto contemplado no “Edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas”, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura em Parceria com a Fundação Marcopolo com recursos oriundos da Lei nº 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc. Recentemente, Bandoneando esteve na Mostra Brasil do 14º Festival Internacional do Documentário Musical – IN-EDIT Brasil, no 12º Latino and Native American Film Festival (Conectcut/EUA), foi selecionado para o 45º Festival Guarnicê de Cinema, no Maranhão, um dos mais tradicionais do Brasil, e para a 3ª Mostra Latino Americana de Filmes Etnográficos.

Publicidade

LEIA MAIS NOTÍCIAS SOBRE O FESTIVAL DE CINEMA

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.